Línguas como evidência do Batismo no Espírito Santo

Escrutinar acerca da doutrina pentecostal do batismo no Espírito Santo com a evidência inicial de falar em línguas requer diligente análise bíblica e meticulosa investigação histórica. Reconhecemos que o papel da glossalalia no batismo no Espírito permaneceu como ponto de controvérsia entre os eruditos da teologia bíblica e sistemática. Em contrapartida, as confissões de fé da maior parte das igrejas pentecostais ensinam ser as línguas a evidência inicial do batismo no Espírito Santo.

Não obstante, os adeptos da teoria cessacionista restringem ao primeiro século as manifestações espirituais, tais como o falar em línguas e os outros dons do Espírito. Porém, a interpretação isenta de ranços teológicos e os relatos da história comprovam a contemporaneidade das manifestações do Espírito. Desse modo, este artigo se propõe à definição do batismo no Espírito Santo, ao exame do derramamento do Espírito no livro de Atos com a evidência do falar em línguas e os seus desdobramentos na história da Igreja.

O batismo no Espírito Santo

O batismo no Espírito Santo é uma das doutrinas essenciais para o pentecostalismo. Essa importância é enfatizada na estrutura teológica das Assembleias de Deus, que adota o “padrão quadruplo”, uma ênfase em quatro-pontos: “Jesus Cristo salva, cura, batiza no Espírito Santo e breve voltará” (SOARES, 2017, p. 3).

Nessa perspectiva, cremos que a promessa do batismo no Espírito Santo remonta à profecia de Joel, cerca de oitocentos anos antes do Pentecostes (Jl 2.28-32). No Novo Testamento, João Batista, o precursor do Messias, confirma essa promessa, que é registrada por todos os evangelistas (Mt 3.11; Mc 1.8; Lc 3.16; Jo 1.32,33; At 11.16). Cristo avalizou a promessa como sendo “a promessa de meu Pai” (Lc 24.49) e, antes de ascender aos céus, deu orientações especificas aos discípulos acerca dessa graça do revestimento de poder (At 1.4-8).

1) Definição do batismo no Espírito. A fraseologia “batismo no Espírito Santo” provém das citações análogas “cheio do Espírito Santo” (At 2.4; 4.8; 9.17); “receberam o Espírito Santo” (At 8.17), “caiu sobre eles o Espírito Santo” (At 10.44; 11.15) e “veio sobre eles o Espírito Santo” (At 19.6). Horton (1997, p. 434) assevera que “cada termo ressalta algum aspecto da experiência pentecostal, e nenhum termo individual consegue ressaltar todos os aspectos dessa experiência”. A predileção pentecostal é o uso da expressão “batismo no Espírito Santo” em analogia ao “batismo nas águas” (SIQUEIRA, 2018, p. 86).

Por sua vez, Antonio Gilberto (2019, p. 66) define o batismo no Espírito Santo como “um revestimento e derramamento de poder do Alto, com a evidência física inicial de línguas estranhas conforme o Espírito Santo concede, pela instrumentalidade do Senhor Jesus, para o ingresso do crente numa vida de mais profunda adoração e eficiente serviço para Deus”. Essa definição é corroborada pela Declaração de Fé das Assembleias de Deus (2017, p. 167) ao professar que “o batismo no Espírito Santo é um revestimento de poder do Alto”.

2) O batismo no Espírito Santo é distinto da salvação. A Declaração de Fé das Assembleias de Deus (2017, p. 166) afirma que “quando o Consolador desceu sobre os discípulos no dia de Pentecostes, eles já tinham o Espírito Santo (Jo 20.22)”. Desse modo, ratifica-se que todo o crente em Jesus recebe o Espírito Santo no momento da regeneração (Ef 1.13-14; Gl 4.6); e, que o batismo no Espírito Santo é algo distinto do novo nascimento (At 2.2-4). Nessa perspectiva, salienta-se a distinção doutrinária entre a experiência da salvação em Cristo, ocasião em que o crente recebe o Espírito Santo (Rm 8.9; 1Co 3.16), e o batismo no Espírito Santo, ocasião em que o crente recebe o revestimento de poder (At 1.8). Nesse aspecto, ressalta-se que o batismo no Espírito Santo é separado e subsequente à regeneração.

3) Os sinais da descida do Espírito Santo. A narrativa de Atos registra dois sinais sobrenaturais que marcaram o advento do Espírito Santo: o “som, como de um vento” (At 2.2) e as “línguas repartidas, como que de fogo” (At 2.3). A Declaração de Fé das Assembleias de Deus (2017, p. 167) ensina que “eram sinais particulares que não se repetiram posteriormente nos batismos no Espírito Santo subsequentes, pois se tratava de um evento solene e único, que marcou o início de uma nova dispensação”. Desses fenômenos ocorridos no Pentecostes com a vinda do Espírito Santo, somente o falar em línguas se repetiria em outras ocasiões.

Atos e as línguas como evidência física inicial

A narrativa em Atos dos Apóstolos do derramamento do Espírito Santo é vista como modelo para a vida cristã pentecostal. Nesse sentido, conforme Menzies (2016, p. 22) “a hermenêutica do crente pentecostal típico é direta e simples”. Isso não significa que aceitamos tudo acriticamente; ao contrário, a experiência pentecostal passa pelo aval das Escrituras. Nosso pressuposto é que o livro de Atos foi escrito com propósitos teológicos e não meramente históricos. E que, apesar dos textos de Marcos 16.9-20 e 1a Coríntios 12 e 14 serem igualmente usados na formulação da doutrina pentecostal do falar em línguas, “o apelo padrão no livro de Atos permanece primordial, fornecendo o modelo apostólico para esse movimento mundial” (McGee, 2017, p. 13).

Contudo, reconhecemos que a teologia do Espírito conforme Lucas em Atos dos Apóstolos é de fato diferente da de Paulo em suas epístolas, mas avaliamos que elas não são excludentes, mas, sim, complementares. Nesse entendimento, baseados na teologia de Lucas, vamos discorrer sobre os cinco casos no livro de Atos em que ocorreu o batismo no Espírito Santo. Três explicitamente citam a glossolalia como seu resultado imediato (At 2.4; 10.46; 19.6) e os outros dois deixam implícitas essa verdade (At 8.14-19; At 9.17-18).

1) Definição de línguas como evidência inicial. Segundo Stamps (1995, p. 1631), “falar noutras línguas como sinal do batismo no Espírito Santo é uma expressão verbal inspirada, mediante a qual o espírito do crente e o Espírito Santo se unem no louvor e/ou profecia em uma língua nunca aprendida”. À luz das escrituras, o pentecostalismo clássico entende que o “falar em línguas” como evidência inicial do batismo no Espírito Santo difere do “dom de línguas”. Este último obedece à orientação paulina que requer interpretação para a edificação da Igreja (1Co 14.27), porém o “falar línguas” como batismo ou renovação no Espírito Santo é compreendido como o agir de Deus que visa à edificação pessoal do crente, e nesse caso não se requer interpretação nem mesmo repreensão (Horton, 1997, p. 476).

2) As línguas como evidência no Pentecostes. No dia do Pentecostes, cerca de 120 irmãos falaram noutras línguas conforme o Espírito Santo lhes concedia (At 2.4). A disputa entre os intérpretes está na definição dessas línguas: glossalalia (desconhecidas) ou xenolalia (conhecidas). De acordo com Menzies (2016, p. 61), a hermenêutica pentecostal reconhece que o fenômeno é duplo, isto é, os discípulos falaram um idioma desconhecido e a multidão representada pelas diversas nações milagrosamente entenderam a glossolalia dos discípulos cada um em suas próprias línguas maternas.

3) As línguas como evidência na casa de Cornélio. A multidão presente na casa do centurião recebeu o batismo no Espírito Santo durante a ministração do Evangelho pelo apóstolo Pedro (At 10.44). O fato de terem recebido o dom do Espírito, manifesto no falar noutras línguas (At 10.46) foi o sinal exterior que surpreendeu os companheiros circuncisos de Pedro e resultou em sua ordem de batizar os gentios convertidos (Menzies, 2002, p. 158).

4) As línguas como evidência em Samaria. Filipe evangelizou Samaria e muitos dos samaritanos creram (At 8.5-8). Os convertidos batizados nas águas ainda não tinham recebido o revestimento de poder (At 8.16). Pedro e João foram enviados para orar pelos samaritanos (At 8.14-15) e eles receberam o Espírito Santo (At 8.17), e, conforme anota Henry (2008, vol. 1, p. 84), está implícito no texto que falaram em línguas como sinal exterior.

5) As línguas como evidência em Éfeso. Ao chegar em Éfeso, Paulo encontrou um grupo de doze irmãos já convertidos que ainda não tinham recebido o Espírito Santo (At 19.2). Durante a oração do apóstolo, “veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas” (At 19.6). Acerca desse episódio, Arrington (2003, p. 739) anota que “o batismo com o Espírito é subsequente e distinto da conversão segundo a teologia de Lucas e Paulo”.

6) As línguas como evidência em Damasco. Após a conversão, Paulo recebeu a visita de Ananias, que tinha a incumbência de orar para que ele recuperasse a vista e fosse cheio do Espírito Santo (At 9.17). Embora Lucas não registre que a experiência foi acompanhada de línguas, Paulo assegurava que falava noutras línguas (1Co 12.10,11; 14.18). Nessa perspectiva, Arrington (2003, p. 675) é categórico em dizer que “certamente sua experiência com o Espírito Santo em Damasco incluiu falar em línguas”.

7) O sinal como evidência do batismo no Espírito Santo. Reiteramos que não obstante esse ponto ser alvo de controvérsia até mesmo entre alguns poucos grupos pentecostais, a visão bíblica sobre o assunto nos parece clara. Como afirma taxativamente a Declaração de Fé das Assembleias de Deus (2017, p. 167) “o derramamento do Espírito veio com um sinal específico, o falar em línguas (At 2.4). Essa experiência repete-se na vida da Igreja (At 10.46; 19.6). Isso porque a experiência pentecostal não ficou restrita ao dia de Pentecostes; ela acontece no cotidiano da Igreja de Cristo na terra ao longo dos séculos, conforme a promessa divina (At 2.39)”.

Os registros históricos das manifestações do Espírito

1) Evidências do Espírito nos Pais da Igreja

a. Os Pais do Ocidente. Tertuliano (160 – 220 d.C) “foi o primeiro a identificar um rito separado do batismo que marcava o recebimento do Espírito divino” (Burgess apud McGee, 2017, p. 22). Hipólito de Roma (170 – 235 d.C.) considerava que o resultado de receber o Espírito era a capacitação para o serviço no Reino. Cipriano de Cartago (258 d.C) e Hilário de Poitiers (315 – 368 d.C) distinguiam a ordenança do batismo nas águas e o subsequente batismo no Espírito. Ambrósio de Milão (397 d.C.) declarou que o Espírito produz vida de abundante santidade, e, Agostinho de Hipona (354 – 430 d.C) rejeitou o conceito de que as línguas serviam como sinal de recebimento do Espírito.

b. Os Pais do Oriente. De acordo com a lista de Burgess (apud McGee, 2017, p. 24) Cirilo de Jerusalém (313 d.C – 386 d.C) e Basílio da Capadócia (330 d.C – 379 d.C) não faziam diferença entre o batismo nas águas e o batismo no Espírito. Eles consideravam que não havia uma graça subsequente. Gregório de Nazianzo (330 d.C. – 289 d.C.) por sua vez entendia haver diferença entre o batismo com água e o batismo com o Espírito. Por meio desses registros, constata-se que os pais primitivos quase nada escreveram acerca da evidência externa do enchimento do Espírito, exceto Agostinho que o fez refutando a necessidade desse sinal.

E, apesar de surgirem algumas objeções a esse ensino, como por exemplo, Simão o Novo teólogo (949 – 1022 d.C), que insistia na necessidade de um segundo batismo, que ensinava ele ser o “batismo no Espírito Santo” – a postura agostiniana perdurou por séculos na história da Igreja. Porém, após o século XVI, com a eclosão da Reforma Protestante surgiram vários movimentos de restauração da obra do Espírito Santo de modo pleno na vida do crente.

2) Evidências do Espírito na Alemanha e Grã-Bretanha

a. Pietismo. Nos séculos XVII e XVIII teve início na Alemanha o movimento pietista que refutava o formalismo no culto e condenava a falta de crença na iluminação do Espírito Santo. O luterano Philipp Spener (1635-1705) é considerado o patriarca do pietismo por meio da publicação da obra Desejos piedosos. O grande marco desse movimento foi o cristianismo de experiência com ênfase no arrependimento e santificação.

b. Puritanismo. No século XVIII, na igreja Anglicana, na Inglaterra, surgiu o movimento puritano, que ensinava um culto sem pompa, espiritual e com primazia para a Palavra. O maior representante desse primeiro Grande Despertamento foi Jonathan Edwards (1703-1758), mas ele não esperava a restauração dos dons miraculosos. Assim, após o despertamento das décadas de 1730 e 1740, o movimento desvaneceu.
Nesse contexto, surgiu Wesley, que, influenciado pelo pietismo, estava decidido a reavivar a Inglaterra.

c. Metodismo. John Wesley (1703 – 1791) ensinava a existência de uma segunda obra da graça denominada de santificação plena. John Fletcher (1729-1785), importante teólogo metodista, foi o primeiro a usar a expressão batismo no Espírito Santo para descrever a santificação plena pregada por Wesley (Araújo, 2007, p. 587). Wesley reconheceu que o dom de línguas era frequentemente testemunhado em seu tempo e que
o sinal existia em outros séculos pós-apostólicos (Burgess apud McGee, 2017, p. 57).

d. Os Irvingitas. O escocês Edward Irving (1792-1834 d.C) sentiu-se despertado a restaurar os dons espirituais na Igreja. A partir de 1830, ele percorreu a Escócia pregando a necessidade do derramamento do Espírito Santo e muitos foram batizados e falaram noutras línguas. Diante disso, Irving relacionou a glossolalia como “sinal permanente” da presença do Espírito. E, conforme ratifica Dorries (apud McGee, 2017, p. 73), Irving “claramente ensinou que o recebimento por parte do crente do batismo do Espírito foi evidenciado ou confirmado pela manifestação de línguas desconhecidas”.

3) Evidências do Espírito na América do Norte

a. Movimento de Santidade. Nos séculos XIX e XX, as doutrinas pietistas e metodistas alcançaram os Estados Unidos. Os pregadores passaram a enfatizar a consagração, os dons espirituais e a vida controlada pelo Espírito Santo (Baptista, 2017, p. 55). Em 1860, esse “movimento da santidade” impulsionou o pentecostalismo norte-americano. E, a partir de 1880, as mensagens destacavam também a cura divina. Em 1895, Benjamin Irwin começou a ensinar acerca da terceira obra da graça chamada “o fogo”. Ele fundou as Associações da Santidade Batizada com Fogo e, em 1907, o movimento aderiu ao ensino das línguas como evidência inicial do batismo no Espírito Santo (Araújo, 2007, p. 394).

b. Movimento da Fé Apostólica. No início do século XX, Charles Parham (1873-1929), entre outras atividades, fundou em Topeka (Kansas) o Bethel Bible College. Nessa instituição, em 31 de dezembro de 1900, a estudante Agnes Ozman foi batizada no Espírito Santo com a evidência inicial de falar línguas desconhecidas. Na sequência, metade dos alunos e inclusive Parham receberam o batismo nas mesmas condições. A partir de então o movimento se expandiu. A mensagem incluía santidade, cura divina, dons espirituais e a Vinda de Cristo. No entanto, a principal doutrina defendida por Parham foi que falar noutras línguas representa a evidência bíblica do batismo no Espírito Santo (Horton, 1996, p. 17).

c. Avivamento da Rua Azusa. Seu principal líder foi Joseph William Seymour (1870-1922), discípulo de Parham. Após ser batizado no Espírito Santo com a evidência do falar em línguas, Seymour locou um salão na rua Azusa (Los Angeles), onde a partir de 1906 a mensagem pentecostal foi pregada e se alastrou para o mundo. O movimento também é identificado como “Missão da Fé Apostólica”. De acordo com Araújo (2007, p. 780), Seymour ajustou o seu sistema teológico da santidade wesleyana ao ensino de Parham sobre o batismo no Espírito Santo, incluindo a evidência bíblica de falar em outras línguas, apesar de não a considerar como o único sinal exterior.

d. Avivamento batista em Chicago. Em fevereiro de 1906, teve início na segunda Igreja Batista Sueca em Chicago um grande avivamento pentecostal que ficou conhecido como o “movimento novo”. Durante o pastorado de J.W. Hjertstrom, os crentes batistas suecos foram batizados no Espírito Santo com a evidência inicial de falar noutras línguas. Esse fenômeno ocorreu dois meses antes do avivamento da rua Azusa, que teve início em 9 de abril de 1906 (Araújo, 2020, p. 21). Desse modo, os batistas suecos em Chicago precedem os pentecostais norte-americanos em Los Angeles. Os pioneiros das Assembleias de Deus no Brasil, Vingren e Berg, são oriundos desse avivamento.

4) Evidências do Espírito no Brasil

Os missionários Gunnar Vingren e Daniel Berg desembarcarem no Brasil em 19 de novembro de 1910, trazendo consigo a mensagem pentecostal (Berg, 1995, p.60). Eles foram recebidos na Igreja Batista em Belém do Pará. Cerca de seis meses depois, no dia 9 de junho de 1911, a irmã Celina Albuquerque recebeu o batismo no Espírito Santo com a evidência inicial do falar noutras línguas. Esse fato culminou no desligamento daqueles que aderiram ao Movimento Pentecostal. Vingren (2000, p. 42) registra que dezoito irmãos e os dois missionários foram expulsos da congregação em 13 de junho de 1911. Cinco dias após, em 18 de junho de 1911, nascia a Assembleia de Deus no Brasil. Conforme relato no “Diário do Pioneiro” Vingren (2000, p. 100) em todos os cultos “falava sobre o batismo com o Espírito Santo e do falar línguas como sinal de haver recebido a promessa”.

Considerações Finais

Os relatos bíblicos e históricos aqui abordados apontam que o batismo no Espírito Santo é separado e subsequente à regeneração. Conforme Wyckoff (apud Horton, 1997, p. 437), “em Atos, o batismo no Espírito Santo é claramente subsequente em três casos (Pentecostes, Samaria e Paulo) e logicamente separável nos outros dois casos (Cornélio e os Efésios)”. A evidência física inicial do batismo no Espírito é o falar noutras línguas (glossolalia) e, de acordo com Stamps (1995, p. 1631), “no decurso da história da igreja, sempre que as línguas como sinal foram rejeitadas ou ignoradas, a verdade e a experiência do Pentecoste foram distorcidas ou totalmente suprimidas”. Por  fim, faz-se necessário ratificar que esse revestimento de poder acompanhado do “falar línguas” contínua disponível à igreja, cujo propósito é capacitar o crente
para dar testemunho eficaz da mensagem do Evangelho de Cristo (At 1.8).


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Fonte: Artigo extraído da Revista Obreiro Aprovado, Ano 44 – Nº 91 – 4º Trimestre 2020